RML/AL Realiza Monitoramento Lunar com Colaboração de Astrônomos em Alagoas – CEAAL/Eclipse/CEAAR/Planetário Arapiraca.

Na noite de 4 de fevereiro de 2025, entre 18h e 19h30, a Rede de Monitoramento Lunar de Alagoas (RML/AL), iniciativa pioneira do *Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas (CEAAL), realizou uma ação coordenada para capturar imagens detalhadas da região não iluminada da Lua. O evento marcou não apenas um avanço técnico, mas também uma celebração da colaboração científica entre entusiastas e profissionais da astronomia em diferentes cidades alagoanas, na tentativa de flagrar um flash na superfície lunar, candidato a impacto por meteorito.

Céu de Maceió/AL, antes das capturas lunares. Foto de Romualdo Caldas.
Céu de Arapiraca/AL antes das capturas lunares. Foto de Thierry Sena.

Sincronização Tecnológica e Cooperação Científica

A RML/AL utilizou computadores sincronizados para registrar imagens simultâneas da Lua (Em sua área não iluminada) nos dois polos principais:

  1. Usina Ciência (Maceió/AL): Sede do CEAAL, onde membros da instituição operaram telescópios equipados com câmeras de alta resolução, capturando a metade não iluminada da Lua, aumentando o ganho de captura.
  2. Planetário (Arapiraca/AL): Parceiros do CEAAL, do grupo Eclipse, do CEAAR (Centro de Estudos Astronômicos de Arapiraca) e do Planetário local uniram esforços para garantir registros complementares, enriquecendo a base de dados coletada, da mesma área não iluminada.
Imagens lunares por Wellison Silva.
Imagens lunares por Romualdo Caldas.
Equipamentos utilizados por sócios do CEAAL. Foto de Wellison Silva.
Equipamentos utilizados por sócios do CEAAL. Foto de Romualdo Caldas.
Registro da Lua – região não iluminada – por equipe de Arapiraca/AL. Foto de Rafael.
Telescópio e equipamento utilizados em Arapiraca/AL. Rafael e Thierry. Foto de José Edson.

A precisão das observações foi comparada pelas equipes e, numa averiguação preliminar, parece que não houve flashes promissores a candidatos de um impacto lunar.

Colaboradores e Desafios Logísticos

Apesar do sucesso, a ação contou com a ausência de colaboradores em Cacimbinhas/AL e do Polo de Astronomia do IFAL/Satuba, que enfrentaram desafios operacionais. A equipe da RML/AL destacou que a rede continuará expandindo, com planos para incluir mais participantes em futuras campanhas.

Impacto Científico e Educativo

Além do objetivo técnico, o evento serviu como uma ferramenta educativa. Estudantes e visitantes presentes nos locais puderam acompanhar as atividades, aprendendo sobre a importância do monitoramento lunar para investigar a frequência de tais impactos na superfície lunar. As imagens serão disponibilizadas em plataformas abertas para uso em pesquisas acadêmicas e projetos escolares.

Equipe do CEAAL em Maceió/AL. Foto de Romualdo Caldas.
Equipe e instrumentos utilizados em Arapiraca/AL. Foto de José Edson.

Próximos Passos da RML/AL

A rede planeja:

  • Integrar mais municípios alagoanos, utilizando a estrutura de instituições parceiras.
  • Realizar sessões mensais de monitoramento, incluindo períodos de eclipses e fases lunares específicas (Crescente ou minguante).
  • Desenvolver workshops para capacitar novos colaboradores no uso de equipamentos e softwares especializados.

Conclusão

A ação de 4 de fevereiro reforçou o papel da RML/AL como um projeto que une tecnologia, ciência e comunidade. Segundo o CEAAL, “cada imagem capturada é um passo para desvendar os mistérios da Lua e inspirar futuras gerações de cientistas”. Para acompanhar os próximos eventos, siga as redes sociais do CEAAL, do Clube Eclipse, do CEAAR, da Sociedade Astronômica Hipatia, do polo astronômico IFAL/Satuba e do Planetário de Arapiraca!


*Créditos das imagens: Acervo RML/AL e colaboradores.

Links das instituições envolvidas nesta observação:

www.ceaal.org.br

https://www.instagram.com/ceaaroficial?igsh=Z3k5YWZpc2YyaHNi

https://clubeastroeclipse.wordpress.com/

https://www.instagram.com/planetarioarapiraca/


Este texto foi produzido com base em informações técnicas sobre monitoramento lunar e estrutura de redes colaborativas.

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